TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE TERRESTRE - PRODUTO SENTINEL-3

  O instrumento SLSTR dos satélites Sentinel-3A e Sentinel-3B possuem bandas térmicas em três canais infravermelhos S7, S8 e S9 em 3,74, 10,85 e 12 μm de comprimentos de ondas, respectivamente, com resolução espacial de 1.000 metros, usadas para recuperação da temperatura da superfície do mar e da Temperatura da Superfície Terrestre (LST) nos produtos de Nível-2. Ainda, o referido instrumento possui dois canais na região do infravermelho (fogo e alta temperatura) de faixa dinâmica de baixo ganho (F1 e F2) projetados para fornecer os dados radiométricos necessários para a geração de produtos quantitativos de fogo ativo. Isso evita a saturação dos canais térmicos e se aplica a alvos com um limite superior de 500 °C.
 Os algoritmos que derivam a LST usando radiâncias de janela dividida são suficientemente avançados para que seja possível uma precisão de 1 Kelvin. Estes baseiam-se na teoria da transferência radiativa aplicada à troca de radiação entre a superfície e a atmosfera. Os efeitos da emissividade da superfície da terra são implicitamente considerados nesses algoritmos via bioma e vegetação fracionada. O algoritmo constitui-se, portanto, de classes de coeficientes que dependem do vapor d’água atmosférico, do ângulo de visão do satélite, da emissividade da superfície terrestre e das temperaturas de brilho medidas a 11 e 12 μm, respectivamente.
  Na figura 1 observa-se a LST para um determinado dia no Distrito Federal, Brasil.

 Figura 1. Temperatura da Superfície Terrestre (LST) no Distrito Federal, Brasil.
 
Por
Raphael Cessa

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