MAPEAMENTO DO SOLO: IFMT campus SORRISO

  Os alunos dos II anos do curso Técnico em Agropecuário do Instituo Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso - campus Sorriso realizam aulas práticas na fazenda experimental da referida instituição pública de ensino ou em áreas agrícolas de instituições referente ao mapeamento do solo, sendo as características avaliadas a textura e a altimetria pelas suas facilidades em medições.
  A ideia é que os acadêmicos aprendam práticas técnicas contemporâneas utilizadas em agricultura trabalhando os seus conhecimentos de forma interdisciplinar, pois o mapeamento da textura de solo tem suas bases de conceitos abordados em Topografia, podendo ser aplicado quando o assunto for metodologias de sistematização da amostragem de solo ou aplicação de fertilizantes e semeadura em taxa variada considerando técnicas de agricultura de precisão e manuseio de aparelhos localizadores de coordenadas geográficas nos componentes curriculares Agricultura II e Mecanização Agrícola. 
 Inicialmente estabelecem-se em sala de aula com uso de aplicativos computacionais apropriados grides para sistematização da amostragem de solo.


Figura 1. Gride estabelecido em sala de aula para coleta de solo nas áreas da fazenda escola do IFMT - campus Sorriso



Figura 2. Gride estabelecido em área (61,83 ha) agrícola próxima à fazenda escola do IFMT - campus Sorriso




Figura 3. Gride estabelecido em área (25,00 ha)da COOPERVISAO em Sorriso-MT

 A localização dos pontos georreferenciados nos grides dá-se por meio de uma antena receptora configurada para sistema GPS. Em cada vértice do gride coletam-se três amostras simples de 0-20 cm de profundidade para formação de uma amostra composta, sendo enviadas ao laboratório.

Figura 4. Alunos do Técnico em Agropecuário do IFMT - campus Sorriso coletando amostras de solo nos pontos georreferenciados do gride

Após análise laboratorial os valores de textura (argila, silte e areia) são tabulados em planilha eletrônica para serem manuseados em aplicativos computacionais apropriados a confecção de mapas de isolinhas que, posteriormente, se configurados em mapas de "aplicações", podem ser trabalhados nas máquinas agrícolas.

Figura 5. Mapa textural de argila da fazenda experimental do IFMT - campus Sorriso




Figura 6. Mapa textural de argila da área (61,83 ha) agrícola próxima à fazenda escola do IFMT - campus Sorriso


Figura 7. Mapa textural de argila da área (25,83 ha) da COOPERVISAO

 Com a mesma metodologia de mapeamento para textura pode-se, ainda, criar o modelo numérico de terreno ou o mapa de altimetria. Para tal, faz-se uso dos dados de altitude coletados diretamente no Google Earth.

Figura 8. Mapa de altitude da fazenda experimental do IFMT - campus Sorriso

Figura 9. Mapa de altitude da área (61,83 ha) agrícola próxima à fazenda escola do IFMT - campus Sorriso

Figura 10. Mapa de altitude da área (25,83 ha) da COOPERVISAO

  Os mapas em sala de aula são utilizados para criação da discussão das suas possibilidades de uso e, utilizados também na criação de avaliações quantitativas interpretativas.

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